GOVERNO DE RORAIMA
PREFEITURA DE IRACEMA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
PLANO DE
AÇÃO
MARIA IZABEL BORGES PEREIRA
Iracema/RR
2012
SUMÁRIO
Ø 1. Apresentação
Ø 2. Justificativa
Ø 3. Objetivos
Ø 3.1 Objetivos gerais
Ø 3.2 Objetivos Específicos
Ø 4. Metas
Ø 5. Bases Legais
Ø 6. Avaliação
Ø 7. Referência Teórica
Ø 8. Avaliação
Ø 9. Referenciais Bibliográficos
1. APRESENTAÇÃO
A
Coordenação Pedagógica através da Secretaria de Educação apresenta seu Plano de Ação: Resignificando a Práxis Pedagógica. Onde sua
importância reside na junção de orientações e informações pertinentes e
facilitadores da prática a ser desenvolvida pelos profissionais que atuam nas
escolas da Rede Municipal de Ensino de Iracema. A
Coordenação pedagógica visa uma ação dinamizadora que possibilite a integração
das dimensões política e pedagógica da gestão escolar. Dessa forma, espera-se
estar contribuindo para a organização do cotidiano das escolas, com vistas a
uma educação de qualidade atendimento aos alunos com necessidades especiais de
aprendizagem, produzindo, mantendo e ampliando a rede de saberes na escola
diante das diversidades externas e internas.
2. JUSTIFICATIVA:
Considerando
que o Plano de Ação é um instrumento
idealizado através de um planejamento que demanda diagnóstico, estudo e
comprometimento de seus envolvidos e, que o mesmo norteia as ações e direciona
caminhos para alcançar objetivos e metas ao qual se propõe: Considero ainda a
necessidade de se reestruturar a Organização
Pedagógica das Escolas Municipais decorrentes as exigências que a
implantação do Ensino Fundamental de nove anos apresenta, é que se faz
necessário a Construção deste Plano de Ação do Departamento Pedagógico que
mescla, portanto, o Plano de Ação,
que será executado em parceria com os gestores e coordenadores pedagógicos das
escolas municipais, efetivando viabilizar as intervenções essenciais
relacionadas aos entraves sócio-educativos e organizacionais, visando um
percurso digno a toda Comunidade Escolar.
3. OBJETIVOS:
3.1 Geral:
· Trabalhar em conjunto,
com os Coordenadores Pedagógicos das Escolas Municipais, acompanhando seus
projetos através do Plano de Ação da
escola da coordenação e o Projeto da Sala de Leitura, procurando criar novas
perspectivas de maneira a aumentar ainda mais o sucesso das Escolas Municipais.
· Estimular os Coordenadores Pedagógicos a desenvolver
com entusiasmo suas atividades, procurando auxiliá-los na prevenção e na
solução dos problemas que aparecem
3.2 Específicos:
· Acompanhar o desempenho
dos alunos, através de ficha de acompanhamento bimestral e visitas periódicas;
· Incentivar e promover
condições para elaboração e execução do Projeto de Leitura;
· Dar atendimento
individual as escolas conforme as necessidades;
· Manter contato com os
Coordenadores Pedagógicos, dando suporte aos alunos com necessidades especiais
de aprendizagem
4. METAS
· Promover mensalmente
encontros com os Coordenadores Pedagógicos.
· Informar ao Secretário de Educação o resultado
do rendimento bimestral das
escolas da rede municipal de ensino.
· Atingir o percentual de
98% de aprovação nas escolas de Ensino Fundamental.
· Elaboração e execução
do Projeto de Leitura das escolas.
· Elaboração de jogos
pedagógicos para auxiliar no desenvolvimento das habilidades e competências,
levando em consideração a realidade e a necessidade dos alunos.
5. BASES LEGAIS
1 – A
LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL (LDB)
· Instituída em 20 de
dezembro de 1996, sob n 9.394/96 estabelece as Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, dispondo sobre os princípios e fins da educação, o direito à educação
e o dever de educar, bem como sobre a organização, estruturada e funcionamento
em âmbito nacional.
O Sistema Municipal de Ensino de Iracema é
composto de 06 Unidades Escolares/2012 atendendo aproximadamente 789 alunos que
estão regularmente matriculados na Educação Básica.
A Secretaria de Educação do Município de
Iracema atende a Organização do Ensino Fundamental de Nove Anos e da Educação
Infantil, que adota a seguinte nomenclatura:
EDUCAÇÃO
INFANTIL
–
Creche de zero até 03 anos
Pré-escola de 04 e 05 anos.
Ensino
Fundamental (anos iniciais) de 06 a 10 anos de idade.
A
Educação Infantil – é a primeira etapa da Educação Básica, conforme especificada
na LDB n 9.394/96 um processo educacional que tem como finalidade o
desenvolvimento integral da criança, até 06 anos de idade.
Pré-escolas – para crianças de
zero a 05 anos de idade, para em complementação à ação da família, proporcionar
condições adequadas de desenvolvimento físico, emocional, cognitivo e social da
criança e promover a ampliação de suas experiências e conhecimentos,
estimulando o seu interesse pelo processo de transformação da natureza e pela
convivência em sociedade.
ENSINO
FUNDAMENTAL –
O Ensino Fundamental é uma das grandes
responsabilidades do Sistema Municipal de Educação. Está organizado em classes
regulares em duas etapas. A primeira etapa atende do primeiro ao quinto ano, de
acordo com a ampliação do Ensino Fundamental de nove anos com a inclusão das
crianças de 06 anos, conforme a Lei 11.274/06. Esta iniciativa visa elevar a
escolaridade das crianças, especialmente daquelas sem acesso à Educação
Infantil, e levar mais cedo para escola às que estão em situação de risco
social, bem como promover a regularização do fluxo escolar para as crianças em
distorção idade/série.
AVALIAÇÃO
E RENDIMENTO ESCOLAR
Vários mecanismos de avaliação devem ser
utilizados de forma dirigida ou espontânea dentre os quais: relatórios,
questionários, pesquisas, testes, entrevistas, fichas de acompanhamento, auto-avaliação...
A Média bimestral (MB) em cada componente curricular é obtida por meio da Média
ponderada, obedecendo à seguinte distribuição:
Participação(P) = peso 20 Trabalhos (T) = peso
30 teste/prova (T/P) = peso 50
MB = (PX20) + (TX30) + (T/PX50)
100
Art.62 A média final (MF) em cada componente
curricular é obtida por meio da média ponderada dos quatro bimestres letivos,
de acordo com a seguinte fórmula:
MF = (MB1) + (MB2) + (MB3) + (MB4)
4
Art. 63 Para efeito de promoção a Média
bimestral e final mínima será 70 (setenta) pontos numa escala de zero a cem.
Art. 64 No caso de aluno submetido à
recuperação final, o cálculo da média (MRF) será obtido pela fórmula seguinte.
MRF = MF + NR
2
Entre as
funções do Coordenador Pedagógico temos:
PREVENTIVA – consiste sempre em procurar a melhoria do processo ensino
aprendizagem.
CONSTRUTIVA – de maneira positiva e cooperativa, procurar sempre auxiliar o
corpo docente a superar suas dificuldades.
CRIATIVA
–
estimular habilidades individuais de cada um, buscar novos caminhos, pesquisar
e criar novos recursos do ensino.
7.
REFERENCIAL TEÓRICO
A atribuição essencial do coordenador
pedagógico está associada ao processo de formação em serviço dos professores.
Os principais recursos da Educação são as
pessoas, os saberes e as experiências de mobilização.
Luis de
Camões (1524-1580), “a necessidade aguça o engenho”. São
das necessidades que freqüentemente surgem no sistema educacional e que aparecem
as formas mais criativas de identificar e produzir recursos e de construir soluções
inovadoras.
Para que a escola não funcione segundo uma lógica meramente bancária – expressão usada por Paulo Freire (1921 - 1997) é fundamental que ela seja permeada por princípios democráticos, em que os educandos aprendem sobre cidadania ao exercê-la. É a capacidade de mobilização que permite fazer de cada escola um projeto. O grande problema de hoje não é saber como será a escola do futuro, mas saber se há futuro para a escola que estou coordenando.
De acordo com DANTAS (1992, p.88),”a emoção traz consigo a tendência para reduzir a eficácia do funcionamento cognitivo”.
...
Por outro lado
À medida que o ser humano se desenvolve suas
emoções se desenvolvem, sua afetividade se torna cognitiva. Fica clara a
reciprocamente, cognição e emoção envolvem-se passo a passo, uma influenciando
a outra, numa forte relação. Assim, “as conquistas do plano afetivo são
utilizadas no plano cognitivo e vice-versa, numa marcha cujo ponto de partida e
de chegada é a construção da personalidade”. ( Dantas, 1993, p.75,aput
Pinheiro, 1995,p.73).
Uma vez identificadas às demandas do trabalho
do coordenador pedagógico, tomando por base os principais grupos com os quais
se relacionam, é hora de tecer considerações sobre as características das
relações presentes nos processos de interação na escola.
Tomando por base Piaget, Macedo (2001),
identifica dois modos distintos de se organizar o trabalho na escola – a lógica
de classes e de relação, que não se excluem, mas coordenam-se como meio ou como
fim. Quando se trata de agrupar pessoas, a depender do critério que se utiliza,
a classificação pode ser perversa, à medida que se exclui os que não estão de
acordo com esse critério, como bem aponta o autor, no caso dos alunos
excepcionais.
Luckese (1995), ao fazer uma descrição
fenomenológica de como o rendimento escolar é avaliado, conclui que na prática
se realiza a verificação em face do privilégio à mensuração do desempenho do
aluno, da transformação, na maioria das vezes, dos resultados para classificar
os alunos em aprovados ou reprovados.
8 – AVALIAÇÃO
A avaliação consiste num trabalho progressivo e cooperativo
entre coordenadores pedagógicos e professores, integrados na diagnose dos
problemas que interferem no processo de ensino, para doar-lhe solução adequada.
Esta avaliação será feita através de:
· Verificação dos objetivos
propostos.
· Observação direta e
indiretamente de todas as atividades desenvolvidas.
· Acompanhamento levantamento
de dados estatísticos.
· Análise dos dados coletados.
9 - Referências Bibliográficas
LUCKESE, Cipriano. Avaliação do desempenho
escolar. São Paulo: Cortez, 1995
MACEDO. L. Fundamentos para uma educação
inclusiva. Psicologia da Educação, revista do Programa de Estudos Pós-graduados
PUC`SP, n.13/2 semestre 2001)
DANTAS, Heloysa. A afetividade e a construção
do sujeito na psicogenética de Wallon. In: DE LATAILLE, Yves, Oliveira, Marta
K. , DANTAS, Heloysa. Piaget. Wigotski e Wallon e teorias Psicogenéticas em
discussão. São Paulo: Summus, 1992.
A Escola Tem Futuro? Promessas as Incertezas,
Rui Canário, 160 págs, Ed. Armed – Revista Gestão Escolar
LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL
ENSINO FUNDAMENTAL DE NOVE ANOS